26 de out. de 2009

Até quando seremos reféns pacíficos da corrupção e do tráfico de drogas?

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Temos hoje instalado no país, de forma crônica, a corrupção e o tráfico de drogas que são as maiores causas da desordem social em que vivemos, sendo que um alimenta o outro.

É de se destacar que a corrupção é mais abrangente, tendo sua repercussão em muitas outras áreas da sociedade, tais como saúde, educação, segurança pública, dentre outras, porém, ora será focado exclusivamente seus efeitos no tráfico de drogas ilícitas, que certamente é o maior dos problemas.

O curioso é que, na realidade, não existe um interesse por parte do Poder Público em solucionar esse problema. O que vemos nos noticiários como medidas para coibirem o tráfico não passam de pirotecnia.

Tanto que temos uma legislação extremamente paternalista para com o usuário de drogas, que na verdade o instiga ao consumo, sendo este a força motriz do tráfico.

Ao passar uma imagem de reprimenda ao tráfico de drogas o Poder Público busca evidenciar que está a tomar medidas para solucionar o problema, o que na verdade não é de seu interesse, pois ao proteger o usuário o está alimentando, porém de forma dissimulada.

Esta situação acontece por razões óbvias. Existe muita gente, mas muita mesmo, com poder de decisão, envolvida com o tráfico, assim, não há interesse em acabar com esse "negócio" lucrativo.

Se houvesse uma “tolerância zero” para com o usuário, um trabalho de base com as crianças, em prol do desestimulo ao consumo de drogas, por si só o tráfico enfraqueceria.

Mas o que ocorre é justamente o contrário. O consumo de bebidas alcoólicas por jovens tem crescido sobremaneira, tanto em volume como a cada dia mais cedo tem se iniciado nesta perniciosa prática.

É sabido que a bebida alcoólica é porta de entrada para o uso de drogas ilícitas, mas nada tem sido feito no sentido de preparar as crianças e adolescentes, pois se houvesse uma mobilização séria e determinada neste sentido, haveria resultado.

É muito triste a situação em que se encontra a maioria dos jovens, consumindo bebidas e drogas que gera a criminalidade e faz ruir o alicerce que irá servir de base para a sociedade em que viverão no futuro, pois será formada por adultos sem qualquer estrutura física e emocional para conduzir suas vidas de forma saudável e digna.

Vivemos num sistema podre, onde impera a ganância que gera a corrupção, que fomenta o tráfico que faz com que aumenta a cada dia mais o consumo de drogas que gera lucros para os corruptos, que estimula o tráfico...

Até quando suportaremos isso?
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2 comentários:

Welser disse...

Uma analogia à industria da seca que ocorre no nordeste até que cabe aqui. Assim como lá, a indústria do "combate ao tráfico" gera milhões para os cofres do Rio. E esse é somente um dos lados da "festa".

Unknown disse...

O usuário de drogas não é vítima e sim algoz...É uma balela trata-lo como doente..Ele faz uma escolha de vida, uma escolha criminosa e como criminoso deveria ser tratado. Sem o usuário, Fernandinho beira- mar e congêneres venderiam para quem? A tolerância zero talvez seja nossa única esperença!