.
Esta semana, a coluna da Lya Luft, na Revista Veja, destacou a seguinte frase: “dentro de minhas limitações pessoais e de minha condição individual, eu faço diferença, todos fazemos”.
Inquestionável a pertinência desta colocação, mas lamentavelmente não é reconhecida e por isso não há imposição desse poder fazendo com que as coisas aconteçam segundo interesses dignos.
A maior prova disso é o que acontece por oportunidade de uma eleição, pois os eleitos nunca correspondem ao anseio da população. Essa desídia reflete na calamitosa situação de que nem o seu eleito corresponde ao seu anseio.
Ou seja, o importante instrumento do voto não é utilizado de forma responsável, pois sem levar em consideração de que fazemos diferença, vota-se por votar, sem sopesar a importância daquele ato.
Neste sentido vale considerar que o voto nulo é um ato legítimo e, sobretudo, coerente, pois mais vale anular o voto do que votar em um desconhecido.
Não se mostra razoável votar em alguém que não se conhece e a avassaladora maioria da população não conhece os candidatos, a não ser pela imagem passada por eles, que em regra são dissimuladas. Até atos no exercício do mandato muitas vezes são encenações para demonstrar uma correspondência à vontade popular. Tapas em frente o público e beijos nas coxias.
Há que se considerar que o ato de votar é passar uma procuração em branco e uma pessoa esclarecida, em sã consciência, não assina uma procuração em branco nem para um conhecido o que dirá para um desconhecido.
Fica aqui um convite: vamos fazer diferença, não só nas eleições, mas na várias situações que acontecem no dia-a-dia em que se impera um comportamento para fazer um mundo melhor.
___________________________
21 de out. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Venho aqui deixar meu carinho e minha admiração por seus textos/comentários, tão bem selecionados, tão bem escritos.
Adoro passar por aqui...
Parabéns!
Obrigado Luciana, pelo carinho.
Conto sempre com vc.
Abraços!
Postar um comentário