21 de out. de 2009

Todos fazemos diferença.

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Esta semana, a coluna da Lya Luft, na Revista Veja, destacou a seguinte frase: “dentro de minhas limitações pessoais e de minha condição individual, eu faço diferença, todos fazemos”.

Inquestionável a pertinência desta colocação, mas lamentavelmente não é reconhecida e por isso não há imposição desse poder fazendo com que as coisas aconteçam segundo interesses dignos.

A maior prova disso é o que acontece por oportunidade de uma eleição, pois os eleitos nunca correspondem ao anseio da população. Essa desídia reflete na calamitosa situação de que nem o seu eleito corresponde ao seu anseio.

Ou seja, o importante instrumento do voto não é utilizado de forma responsável, pois sem levar em consideração de que fazemos diferença, vota-se por votar, sem sopesar a importância daquele ato.

Neste sentido vale considerar que o voto nulo é um ato legítimo e, sobretudo, coerente, pois mais vale anular o voto do que votar em um desconhecido.

Não se mostra razoável votar em alguém que não se conhece e a avassaladora maioria da população não conhece os candidatos, a não ser pela imagem passada por eles, que em regra são dissimuladas. Até atos no exercício do mandato muitas vezes são encenações para demonstrar uma correspondência à vontade popular. Tapas em frente o público e beijos nas coxias.

Há que se considerar que o ato de votar é passar uma procuração em branco e uma pessoa esclarecida, em sã consciência, não assina uma procuração em branco nem para um conhecido o que dirá para um desconhecido.

Fica aqui um convite: vamos fazer diferença, não só nas eleições, mas na várias situações que acontecem no dia-a-dia em que se impera um comportamento para fazer um mundo melhor.
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2 comentários:

Luciana disse...

Venho aqui deixar meu carinho e minha admiração por seus textos/comentários, tão bem selecionados, tão bem escritos.
Adoro passar por aqui...
Parabéns!

Ildeu Guimarãres Mendes disse...

Obrigado Luciana, pelo carinho.
Conto sempre com vc.
Abraços!