31 de dez. de 2009

Feliz Ano Novo!


Nesta época do ano sempre lembro, quando menino, de ver em folhinhas, revistas ou jornais, charges alusivas à passagem de ano, que mostravam uma criança chegando e um velho de barbas brancas retirando de cena. A despeito da limitação do tema, havia muita criatividade e cada arte que via, sempre surpreendia, mesmo sem muitos recurso gráficos.

Estamos no momento final do ano de 2009 e prestes a iniciar as anotações em uma nova agenda. Mesmo a vida sendo contínua, esse momento de mudança de calendário traz uma sensação boa, de renovação de começo, ou melhor, recomeço.

Espero que os planos traçados para o ano novo sejam todos cumpridos, como os tradicionais: emagrecer; começar a fazer exercício físico; ler mais...

Enfim, desejo a todos muito sucesso, que tenhamos mais alegria, humor e menos stress.

E lembrem-se, nenhum ano será realmente novo se continuarmos a incorrer nos mesmos erros e falhas do ano velho.


Hurra!, Feliz Ano Novo!
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30 de dez. de 2009

Stand up Comedy em Divinópolis

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Ontem à noite assisti a uma apresentação de stand up comedy que faz parte de um projeto no qual todas terças-feiras um grupo apresenta, às 21 horas em um estabelecimento (restaurante, pizzaria, bar).

Stand-up comedy é uma expressão em inglês que indica um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta em pé, daí o termo “stand up”.

É uma apresentação destituída de cenários, caracterização, personagem e recursos teatrais, contando apenas com o talento do artista, o qual, de cara limpa faz humor basicamente de elementos retirados do dia-a-dia, seria uma crônica cômica oral.

Achei o projeto fantástico por levar arte e humor à população, que além de excelente qualidade é de graça e ainda assistimos fazendo o que o divinopolitano mais gosta -, sentar em um bar tomar uma cerveja e apreciar uns petiscos.

Os artistas são daqui e fazem parte de uma trupe de nome “Os Teatráveis”, a quem dou os parabéns, primeiramente pela excelente qualidade da apresentação e segundo pelo projeto, que além de inédito e inovador está levando à população algo que estamos muito carentes que é arte e arte de primeira qualidade.

Ao lado coloco um folder do projeto, para o acompanhamento de todos, valendo lembrar que as apresentações tiveram início em 15/12 e encerrarão em 09/03, portanto ainda teremos muitas apresentações que acredito não ocorrer repetição. Maiores informações pelo site
www.osteatraveis.com.br.

Vamos prestigiar e de quebra, teremos uma agradável noite de muito humor e entretenimento. E boas gargalhadas!
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E depois reclamam de sogra...

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24 de dez. de 2009

Viva o Natal!

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Natal para mim é o momento de se fazer um balanço do que aconteceu no ano que passou e fazer planos para o que chega.

É quando começamos a fechar a agenda para abrir outra, novinha em folha e ávida para receber os registros do novo ano. Embora a vida não para, mas este simbolismo de conclusão de uma etapa e reinício de outra faz muito bem.

Nesse período o tempo fica mais letárgico por um lado e agitado pelo outro, das compras, presente, confraternizações e alegria.

É um momento em que parece que as coisas ruins são postergadas em função de tudo que é bom. As pessoas se cumprimentam mais e ficam menos armadas.

O fervor das compras agita a economia, gera mais empregos e todos saem ganhando em todos os sentidos, pois até aquele mais seguro abre um pouco a mão, fazendo com que seu intocável dinheiro faça a roda da economia girar. Esse ato de presentear acaba por ser uma expressão de desapego, o que é muito bom.

Para se ter uma idéia de que o desapego faz bem, nesse período as pessoas ficam mais soltas, mais solidárias e solícitas, o que gera uma corrente de amabilidade e um bem estar geral.

A despeito de se fazer apologia de ligação do natal à mitologia cristã, quem impera forte e mantém a tradição é o velho Papai Noel, simbolizando o império do capitalismo.

Imbuído neste sentimento desejo a todos, boas festas, com uma farta mesa, regada a uma agradável bebida e muitos presentes, ofertados e recebidos, vez que assim, até quem não conhecemos é agraciado com o espírito natalino. E
viva o Natal!
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23 de dez. de 2009

O Melhor Benefício das Corridas

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Hoje, véspera de Natal, trabalhei muito, pela manhã, em Divinópolis e logo depois do almoço fui para Formiga, a trabalho e posteriormente a Samonte, também no labor. Foi um dia pesado.

Porém, já passado das dezessete horas, de retorno, na saída de Samonte, ao longe vejo dois corredores, num batido bastante cadenciado. Aproximei o carro e os reconheci. Parei, desci e eles interromperam o treino. Foi aquele encontro agradável.

Eram o Robson Conrado e o Ângelo César, corredores de Samonte, que sempre encontramos nas provas. Novos conhecidos e amigos.

Ficamos ali por um bom tempo, colocando a prosa em dia e não poderia faltar assunto sobre corrida. Foi um encontro muito bom, que amenizou o peso de um dia laborioso.

É assim, o mundo da corrida de rua, constantemente nos surpreende com momentos agradáveis, como esse narrado.

Inquestionável os benefícios proporcionados pela prática esportiva, notadamente a corrida, no corpo e na mente, mas, para mim, o melhor benefício é a sociabilidade, o clima existente entre corredores.

Há alguns dias, em uma entrevista para uma matéria na televisão, sobre corrida, o repórter sempre direcionava suas perguntas para que eu discorresse os benefícios da corrida, dando muita ênfase à saúde do corpo e da mente, mas inevitavelmente minhas respostas acabavam ressaltando mais o aspecto social das corridas.

Não nego os bons efeitos físicos e mentais, mas contribuindo para uma saúde social, esta acaba por reverberar nos outros aspectos da vida.

Em apenas dois anos de corrida, o meu círculo de amizades e companheirismo, aumentou enormemente e o que é mais importante, também em qualidade.

Não fosse a corrida eu não conheceria o Róbson nem o César e não teria aquele agradável e revigorante encontro de hoje no final da tarde em Samonte. Isso é muito bom, faz bem para a saúde como um todo, tendo que ser mantido e ampliado.
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22 de dez. de 2009

Copacabana Club

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Por esses dias descobri um grupo (agora é banda) de Curitiba, chamado Copacabana Club, que faz um som de primeira qualidade.

Todas as músicas são cantadas em inglês e o ritmo é vivo, pra cima e muito empolgante, além de ser diferente.

Evidentemente que é de se perceber a influência, de muita gente boa, já que não é fácil definir o estilo por tratar-se de uma salada rítmica. Lembra inclusive a velha Blitz, porém mais elaborado.

Tenho percebido que a criatividade anda em baixa. Talvez por já se ter sido feito tudo em termos artísticos, ou pelo menos quase tudo, o que exige muito de quem resolve criar, razão pela qual quando percebemos algo novo chama tanto a atenção.

Não é de hoje que esse pessoal do sul tem apresentado um trabalho de vanguarda e muito bom. O curioso é que esse grupo é formado por gente muito nova.

Embora não possa comparar, quando ouvi pela primeira vez me fez lembrar o genial, Morphine, que era composta por três elementos, tocando um sax tenor, uma bateria e um contrabaixo com uma só corda, sendo que, com essa formação incomum, já causava impacto, porém não era nada quando o som brotava.

O Copacabana Club também apresenta uma formação não tão comum, pois tem uma baterista, uma cantora muito carismática e sex com uma forte presença de palco e três rapazes nos demais instrumentos.

Vale a pena conhecer e sentir o batido frenético desse grupo que lembra disc music, rock primitivo, B52 (lembram?), punk, new wave, um que de samba, de Jorge Benjor e uma série de coisa boa por ai.
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20 de dez. de 2009

O Ultramaratonista

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Hoje acabei de ler o livro “O Ultramaratonista”, do próprio Dean Karnazes, um americano de origem grega que constantemente está a desafiar os limites da sua resistência, como correr sozinho a prova The Relay, com 322 km que é de revezamento, ou 50 maratonas em 50 dias seguidos, uma em cada um dos 50 estados os americanos.

Em setembro deste ano, o Dean Karnazes esteve no Brasil, para lançar seu último livro e correu por 24 horas sem parar pela cidade de São Paulo.Houve um concurso para escolher pessoas que o acompanharia por trechos de cerca de 20 km, oportunidade em que concorri, mas infelizmente não fui contemplado. Quem passou pela experiência achou o máximo, segundo relatos em revistas especializadas em corrida.

Na última capa do livro tem um comentário do Editor, apresentando a obra, no qual faz uma série de afirmações sobre a opção do autor, que mudou sua confortável rotina por uma vida saudável e fazendo a alusão de que ele ensina as pessoas a viverem uma vida mais equilibrada. Chega a afirmar que trata-se de “um livro de saúde” e “um guia para uma nova vida”.

Descordo totalmente, pois o que não existe nas ações do Autor é saúde ou equilíbrio, pois ele extrapola tudo que se conhece em termos de cuidado com o corpo. A despeito dele ser dotado de uma resistência fora do comum, certamente colherá, no futuro, os frutos desse abuso de seu potencial.

Não por isso, o livro não deixa de ser bom, ou melhor, ótimo, principalmente quando o leitor tem uma afinidade com o mundo da corrida.

E mais, o livro é recheado de reflexões fantásticas sobre a vida, vez que existe em toda a obra o paralelo entre as dificuldades e o prazer da corrida com tudo que ocorre em nossa vida. Deixo aqui um pequeno trecho para reflexão de todos.

“Se você não está exigindo de você algo além da zona de acomodação, se não estiver constantemente exigindo mais de você mesmo, expandindo e aprendendo à medida que avança, está escolhendo uma existência sem sentido. Está negando a você mesmo uma viagem extraordinária.”
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18 de dez. de 2009

Confraternização ioga na casa do Juvenil

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Como já se tornou tradicional, todo final de ano participamos de uma confraternização entre pessoas que praticam ioga, simpatizantes e mesmo aqueles que, sem ter qualquer ligação com o assunto, de forma instintiva vivem segundo os preceitos desta prática milenar.

Este evento é promovido pelo iogue e amigo Juvenil de Oliveira, que, inquestionavelmente, é a maior referencia em ioga em Divinópolis.

E ontem, não sendo diferente, participamos de mais uma confraternização na bela, agradável e exótica casa do nosso iogue mor e na companhia de pessoas de bom coração e vocação, que falam a mesma língua, a exemplo do anfitrião.

Estes encontros, poderíamos chamá-los de um Puja indiano, que a despeito de não praticarmos qualquer ritual sistematizado por uma instituição, agimos de forma livre e desarmados de que existe de mal no mundo. É um momento de descontração, leveza e reflexão e isento de qualquer credo ou de perniciosas imposições dogmáticas. Cuida-se de uma Puja leve, livre e solto, onde se impera a descontração, amizade, boas prosas, petiscos e sucos.

Certamente dado ao momento agradável ali proporcionado, este ano esteve presente um número recorde de participantes, o que só contribui para engrandecer o evento em todos os sentidos, no qual houve a oportunidade de comemorar o aniversário da Juliana, uma londrina de coração, que embora daqui da terra, lá no velho mundo reside há 20 anos.

Com toda a certeza ontem saí daquela confraternização me sentindo mais leve do que lá chequei, devido a boa energia ali gerada.

Fica aqui os meus parabéns ao Juvenil e o estímulo para que continue nos dando oportunidade de vivenciar aquilo que sentimos ontem à noite.


Como já afirmei por inúmeras vezes, volto a repetir: - o mundo precisa de mais pessoas como o Juvenil.
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13 de dez. de 2009

10ª Corrida Rústica Preparatória

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Hoje pela manhã, participamos da última corrida do Circuito Conheça Divinópolis Correndo, neste ano, com a prova 10ª Corrida Rústica Preparatória, que tem esse nome por ter como um de seus objetivos servir de preparo para aqueles que irão à São Silvestre.

É uma prova pesada e hoje, com certeza, tive o meu pior desempenho do ano, mas não por isso deixou de ser um evento maravilhoso.

A confraternização que estas corridas do nosso circuito gera, é algo que suplanta qualquer adversidade, até mesmo aquelas que ocorrem para se fazer acontecer estas provas, e que não são poucas.

As nossas corridas acabam por aglutinar uma grande família podendo observar uma sintonia e amizade entre todos.

Já pesquisei exaustivamente pela Internet e até mesmo conversando com corredores por esse Brasil afora e posso afirmar com absoluta tranquilidade que essa iniciativa do nosso circuito é inédita no país, o que é cobiçado por todos que tomam conhecimento.

Pois bem, encerradas as atividades no ano, fica a agradável sensação de missão cumprida e a expectativa de um recomeço em 2010, que promete novidades.

A todos, com os quais encontrei nestas corridas, fica o meu agradecimento, pelo convívio agradável, atenção, companheirismo e apoio, que são impagáveis.

Até 10 de janeiro de 2010 na 13ª Corrida de Reis, com largada no Bairro Esplanada.


*Clique na foto para ampliar
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12 de dez. de 2009

Natal Divino

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Ontem fui convidado para assistir a uma apresentação na Praça da Catedral (Divinópolis), que dentre outros artistas, o destaque era o coral As Meninas Cantoras de Petrópolis, promovido pela TV Alterosa e Prefeitura Municipal.

A princípio tive certa resistência, por atrapalhar meu treino (corrida) e também pela falta de conforto, pois certamente ficaria de pé e também por achar que seria meio chato um coral cantando músicas de Natal, já que o tema era este.

Coral sempre me lembra pessos cantando com um movimento da boca mais do que é necessário, parecendo que estão pronunciando uma palavra diferente do que o som que sai, e, via de regra, cansativo, ainda mais assistindo de pé.

Mesmo assim, lá compareci. Como é habitual demorou um pouco a começar, houve algumas apresentações de artistas locais, até que As Meninas Cantoras de Petrópolis subiram ao palco.

Abriram a apresentação cantando Disparada do Geraldo Vandré, além de fantástico, a platéia passou a se mostrar viva e envolvida.

Confesso que fiquei surpreso, pois não esperava aquela performance, valendo considerar que muito mais estava por vir.

Gostaria de destacar a presença de palco do Maestro, que bastante animado e efusivo, interagia com o público de forma muito agradável, além de um tecladista que acompanhava as apresentações, dando um show à parte.

O repertório trafegou do popular brasileiro como sertanejo, Roberto Carlos, MPB, clássica como uma ária de Puccini, dentre outras, música estrangeira como Beatles e a melhor de todas, para mim, o fado “Canção do Mar” consagrado na voz da falecida Amália Rodrigues e solado divinamente por uma das meninas, em português de Portugal, ficando o backing vocal a cargo de todo o coral. Foi maravilhoso!

Não faltaram as tradicionais músicas de Natal, às quais fora dado um arranjo e ritmos especiais, fugindo daquilo que já estamos bastante cansados.

A apresentação mexeu com todo o público, que teve uma participação interativa, graças à animação do maestro e a atuação recheada de coreografias das Meninas do Coral. Certo é que, mesmo de pé, não vi o tempo passar.

Não é à toa que o George Martin, o produtor dos Beatles, em seu livro de memórias intitulado “SGT. PEPPER'S”, referiu às Meninas Cantoras de Petrópolis dizendo: “...Só os Anjos cantam assim...”.

Mas a melhor definição para o show, foi dada pelo amigo e corredor Teodoro: “foi o melhor acontecimento em Divinópolis, este ano”, o que sou forçado a concordar.
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10 de dez. de 2009

Tem informações sobre o Celso?

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Os queridos, Célia e Zé Carlos, agora gaúchos, me contaram esse caso, ocorrido com um conhecido deles, lá em Porto Alegre, que aqui transcrevo na forma de diálogo.

- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual e o nome do paciente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
- Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só! Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma. Eu só queria saber como estou...

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8 de dez. de 2009

GESTÃO DE RESULTADOS

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Em uma cidade do interior, viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome: Flávia.
Uma era freira e a outra, taxista. Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro as esperava.
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Não, a taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bem, ganhaste o paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Podes entrar.
A seguir...
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Sim, eu mesma.
- Bem, ganhaste o paraíso. Leva esta túnica de linho. Podes entrar.
A religiosa diz:
- Desculpe, mas deve haver um engano. Eu sou Flávia, a freira!
- Sim, minha filha, e ganhaste o paraíso. Leva esta túnica de linho...
- Não pode ser! Eu conheço a outra, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu, esta?
- Não há nenhum engano - diz São Pedro. - É que aqui no céu adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra...
- Não entendo!

- Eu explico: Já ouviste falar de Gestão de Resultados? Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam! Resultado é o que importa!
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NOSSA VIDA: UM PIQUENIQUE NUMA TARDE DE SOL

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A visão do budismo tibetano por Chagdud Tulku Rinpoche

Este corpo humano é um veículo raro, e nós precisamos usá-lo bem, sem demora. A finalidade mais elevada de um nascimento humano precioso é o progresso espiritual. Se não formos capazes de cobrir grandes distâncias, podemos ajudar os outros a progredir. Como o mínimo dos mínimos, não devemos fazer os outros sofrer.

É como se você tivesse tomado uma canoa emprestada para cruzar um rio, e em vez de usá-la de imediato, se delongasse, esquecendo-se de que ela não era sua e havia apenas sido cedida a você.
Se você não aproveitá-la enquanto a tem, nunca irá atravessar o rio, pois mais cedo ou mais tarde, a canoa emprestada será tomada de volta, e a oportunidade, perdida.

O nosso tempo de vida não é muito longo. É como um piquenique num Domingo à tarde. Só olhar o sol, ver as coisas crescerem, respirar o ar puro, já é uma alegria. Mas se tudo o que fazemos é ficar discutindo onde pôr a toalha, quem vai sentar em que canto, quem vai ficar com o peito ou a coxa do frango, que desperdício! Mais cedo ou mais tarde o tempo fecha, a tarde cai e o piquenique acaba. E tudo o que fizemos foi ficar discutindo e implicando uns com os outros. Pense em tudo que se perdeu.

Você pode estar se perguntando: se tudo é impermanente, se nada dura, como pode alguém viver feliz? É verdade que não podemos, de fato, agarrar e nos segurar às coisas, mas podemos usar esse conhecimento para olhar a vida de modo diferente, como uma oportunidade muito breve e rara.

Se trouxermos à nossa vida a maturidade de saber que tudo é impermanente, vamos observar que nossas experiências serão mais ricas, nossos relacionamentos mais sinceros, e que teremos maior apreciação por tudo aquilo que já desfrutamos.

Também seremos mais pacientes. Vamos compreender que, por pior que as coisas possam parecer no momento, as circunstâncias infelizes não podem durar. Teremos a sensação de que seremos capazes de suportá-las até que passem. E, com maior paciência seremos mais delicados com as pessoas à nossa volta. Não é tão difícil manifestar um gesto amoroso quando nos damos conta de que talvez nunca mais iremos ver uma tia-avó nossa. Por que não deixá-la feliz? Por que não dispor de tempo para ouvir todas aquelas histórias antigas?

Chegar à compreensão da impermanência e ao desejo autêntico de fazer os outros felizes, nesta breve oportunidade que temos juntos constitui o começo da verdadeira prática espiritual. É esse tipo de sinceridade que catalisa a transformação em nossa mente e em nosso ser. Não precisamos raspar a cabeça nem usar vestes especiais. Não precisamos sair de casa nem dormir numa cama de pedras. A prática espiritual não requer condições austeras – apenas um bom coração e a capacidade de compreender a impermanência.
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Se apenas exibirmos a nossa a nossa espiritualidade - queimando o incenso correto, sentado na postura correta, dizemos as palavras corretas - corremos o risco de nos tornamos mais orgulhosos, mais paternalistas, mais implicantes e donos da verdade. Esse tipo de falsa prática em nada ajuda a nós ou aos outros. O objetivo da prática espiritual não é fazer crescer os nossos defeitos. Buda ensinou 84.000 métodos para propiciar a transição de mente ordinária para a extraordinária - mas todos se resumem num ponto essencial: a bondade do coração.
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6 de dez. de 2009

XI Volta Internacional da Pampulha

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Nunca vi tanta gente doida reunida em um só local. Eram cerca de 12.500 pessoas, com um parafuso a menos, que participaram da Volta da Pampulha.

Digo isso, devido às condições meteorológicas em que a prova foi realizada e mesmo assim teve uma participação maciça, com gente de todo o Brasil e do mundo.

Na véspera, sábado, como comentei no post anterior, chovia muito na capital mineira, tanto que quando fui dormir, estava bastante convencido de que não iria participar da prova.

Mesmo assim levantamos às 6:00 horas e pouco depois estávamos no refeitório do hotel, que estava lotado de corredores de todo o Brasil. Havia gente de Fortaleza a Porto Alegre. Fiquei conhecendo muita gente interessante e agradável.

Quando Eu e Glória chegamos no local da largada da prova já estava lotado e nós como muita gente, de guarda-chuva, capas plásticas, era água só. E eu ainda em dúvida, que já dava lugar à vontade de participar. O clima (não meteorológico) era contagiante e à todo momento encontrava com conhecidos. A empolgação aumentava a cada momento, mas quando vi a medalha de participação, concluí que não podia ficar de fora.

No momento em que se aproximou o horário da largada geral, às 9:15 h, a chuva aumentou sobremaneira, mas nós, já convictos, só pensávamos no que nos esperava.

Durante toda a prova choveu, às vezes forte, outras fraco, mas não ficamos sem essa companhia da natureza. Era muita poça d’água e o que mais me incomodou foram os pés que permaneceram gelados acentuando os incômodos causados pelo longo tempo realizando o mesmo movimento. Segundo cálculos devo ter dado cerca de 20.000 passadas.

No mais, o percurso da prova é maravilhoso. Contornando toda a orla da bela Lagoa da Pampulha, passando pela Igreja de São Francisco, obra do Oscar Niemeyer e símbolo do local. Passamos pela Toca da Raposa, sede do Cruzeiro Esporte Clube, pelo Zoológico, Museu de Arte Moderna e muitos outros pontos turísticos.

Já no final da prova, quando passamos pela ponte sobre a barragem da lagoa, pudemos ver a beleza daquela lagoa, ornamentada por um grande leque de água, esguichado para cima como uma fonte de água que brotava da água. Isso do lado direito, já que pela esquerda tínhamos a bela visão da cabeceira da pista do Aeroporto da Pampulha. A partir daí, o foco era só na chegada, vez que faltava menos de 1km. No mais tudo era permeado pela bela natureza do local.

Até o 3º km acompanhei a Glória, num ritmo de 7 min/km, quando apertei o passo chegando a 5 min/km, o que não consegui manter até o final da prova, devido ao incômodo nos pés.

Concluo que foi muito bom, mesmo com aquela chuva, tudo transcorreu em perfeita ordem. E depois um recompensador banho quente e demorado. Valeu a pena!

Domingo que vem, 13 de dezembro, teremos nossa 10ª Corrida Preparatória, com 12,6 km, que tem por objetivo “afinar a máquina” para a São Silvestre. Até lá!
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5 de dez. de 2009

Crônica de um dia carregado de nostalgia e expectativa

Hoje pela manhã, bem cedo, vim para a capital mineira retirar o kit do atleta para participar da 11ª Volta Internacional da Pampulha.

Na véspera, já havia consultado o Climatempo que indicava só chuva e não deu outra, durante a viagem e na Pampulha, na sede do Iate Clube, onde seria entregue o kit era aquela aguadia, porém acompanhada daquele clima gostoso e afável de pré-prova. Conversa com um, com outro desconhecido, assinatura de revista, compra de alguma bugiganga ligada a corrida. Como sempre. Inclusive a tradicional retirada dos Kits de vários amigos que só virão no dia da prova.

Entulhado de sacolas de kits fui para o hotel já reservado. Era só chuva. Instalado após um almoço com muita verdura e um pouco de carboidrato, como é recomendado, houve pausa para um relax.

Como um turista, onde já morei há quase trinta anos, andei pelas ruas como se estivesse em um lugar desconhecido, e ao mesmo tempo relembrando nostalgicamente de muita coisa. Há muito tempo só venho à Belo Horizonte apenas a serviço e, diga-se de passagem, muito rápido.

No final da tarde, após um gostoso cochilo, quando chovia sem parar, com a água caindo na lata que cobre o aparelho de ar condicionado, do lado de fora, no 16º andar, tinha seu barulho aumentado, o que muito me agradava. Gosto tanto de chuva que já cheguei a colocar uma lata na sacada do meu quarto para aumentar seu barulho. Curioso que depois de fazer isso várias vezes, em um livro que li, mencionava sobre esta prática.

Até ai tudo muito romântico, mas não deixava de pensar como seria a Volta da Pampulha, na manhã seguinte. As evidências eram de 18 km debaixo de muita chuva e o pior, aguardar a largada naquelas condições. Cheguei até a questionar a minha participação. Chovia muito!

No final da tarde, sai para tomar um café, e ao lado do hotel que fica no centro da cidade, deparo com uma lanchonete, daquelas que tem um punhado de liquidificadores à mostra, cada um com uma vitamina diferente. Não resisti, mais uma vez, nostalgicamente, lembrei-me dos velhos tempos e pedi à moça um copo de vitamina de frutas com a de abacate, porém, a de frutas servida até meio copo e a de abacate por cima sem deixar muito misturar. O copo fica bicolor. Tomei esta mistura acompanhada de um gostoso pão de queijo. Esse era meu desjejum todos os dias nos meus idos vinte e poucos anos. O sabor me fez viajar no tempo.

Agora, de volta ao quarto do hotel, ao som da sinfonia molhada da natureza, não poderia deixar de registrar esse momento permeado de nostalgia e expectativa. Quanto à prova de amanhã que não tenho a menor idéia o que sucederá.

Enquanto ansioso aguardo a chegada do grande momento, mais tarde terei o já tradicional jantar de massa pré-prova.

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2 de dez. de 2009

A descoberta do século!

Depois de anos de incansáveis pesquisas, os geólogos concluíram que Minas Gerais não é banhada pelo mar devido às fervorosas orações dos mineiros.
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Santa insanidade!

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Hoje pela manhã, em um telejornal, vi uma notícia sobre pessoas que esperavam há dois dias em uma fila longa e desorganizada, para comprar ingresso para um jogo de futebol.

Além da maioria não conseguir o ingresso, houve pancadaria, agressões de toda natureza. Uma verdadeira baderna.

Do conforto de onde estava observava aquela estupidez buscando uma justificativa para o ato inconsequente daquelas pessoas que enfrentavam adversidade de toda natureza, para comprar um ingresso para assistir a um jogo de futebol.

Sempre questionei a sanidade do ato de “torcer” para algo, como time de futebol, piloto de carro de corrida e qualquer outra coisa que, na realidade, não temos qualquer ligação.

É um ato desvairado onde se concentra energia para o sucesso de alguém que não participa de nossa vida e tão pouco conhecemos pessoalmente e que, na realidade, não nos diz respeito em nada.

Há muito, assistindo a uma entrevista ao músico Lobão, que se apresenta como um porra-louca, ele falou algo que sintetiza bem o que é um “torcedor”, é aquele que “goza com o pau do outro”.

No caso específico do futebol, o torcedor esforça para o sucesso de um sem número de pessoas que nem conhece, como o cartola, o jogador, o técnico, o comentarista, dentre outros. E fazem isso gratuitamente.

Nenhuma dessas pessoas concentra energia ou esforço em prol daquele torcedor, que em sua maioria trabalha de sol a sol, ganha um salário mínimo, paga aluguel, tem uma vida miserável e, mesmo assim, torce, briga, assiste à televisão atraindo patrocinadores, enfrenta fila, apanha, paga ingresso e contorce de todo o jeito para que aqueles desconhecidos, que nem sabem de sua existência gozem. E como gozam!

Esta situação não se aplica apenas ao futebol, mas a todo tipo de torcida insana, como o torcedor político. Torcer não é um ato sensasto, a não ser que seja para nós mesmo, para nossos amigos terem sucesso, para nossos familiares ou para alguém, que mesmo não sendo conhecido, realmente mereça.

Curioso é que eu nunca vi ninguém torcendo para um cientista descobrir a cura de uma doença que apoquenta a humanidade e nem para outras situações semelhantes.

Neste momento lembro de uma frase do pensador indiano Sri Nisargadatta Maharaj que deixo para a reflexão de todos:

“Minha vida é uma sucessão de eventos, exatamente como a sua. Só que eu estou desapegado e vejo o show que passa somente como um show que passa, enquanto você se agarra às coisas e fatos e se move junto com eles.”
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1 de dez. de 2009

XTerra Night Trail Run


Sábado, dia 28 de novembro, em Tiradentes, com largada pontual às 20:00 horas, aconteceu a XTerra Night Trail Run, a corrida de aventura do circuito de provas de aventura XTerra no Brasil, da edição Regional Estrada Real – MG.

A edição de Tiradentes fechou o circuito nacional, que teve além da Night Trail Run, as provas de Duathlon, Mountain Bike e Corrida Infantil.

A infraestrutura do evento superou tudo que eu já tinha visto em termos de corrida, bem como o kit do corredor, que contava com uma lanterninha de cabeça, sem a qual não seria possível participar da prova dado a escuridão.

A prova teve um grau de dificuldade que me surpreendeu. Jamais imaginei que iria enfrentar uma verdadeira pedreira. Teve piso de todo jeito. Aquele calçamento péssimo de Tiradentes, pé-de-moleque, muita lama, atoleiros, pedra solta, pasto, mato, trilhas estreitas, córregos a serem atravessados, buracos, muita subida íngreme e longa, enfim, um verdadeiro exercício de superação.

Tanto que toda prova agracia os participantes com a chamada “medalha de participação” ou “medalha de finisher”, a desta prova leva o nome de “medalha de Survivor” (sobrevivente).

Em todo o evento havia participantes de várias partes do mundo e a Night Trail Run contou com três participantes de Divinópolis, Eu, a Glória e o Sandro Cruz, devidamente trajando o conhecido uniforme de nossa equipe Acord.

Como sempre ocorre em corridas fora daqui, fomos reconhecidos, devido nosso uniforme e quando cada um entrou no funil, o locutor da prova saldou a Acord e Divinópolis.

Houve um consenso entre nós três: - foi a melhor prova que já participamos até hoje.


O ano que vem estamos com planos de participar não só da etapa de Tiradentes, mas de outros lugares, já que o circuito acontecerá em cerca de doze cidades diferentes pelo Brasil.

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30 de nov. de 2009

Sobre meu sumiço!

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Estive em off por alguns dias, mas foi por razões alheias a meu querer. Tal se deu devido a muito apertado de serviço, inclusive, com várias viagens.

Evidentemente que houve também viagens de laser e de corrida, sendo que a última prova que participei foi na agradável Tiradentes, no fechamento da temporada no Brasil do Circuito Internacional da Xterra, tendo eu participado da Night Trail Run, que abordarei no próximo post.

Sempre estive como o notebook e a internet móvel, mas é complicado conseguir um espaço para concentração necessária para escrever os posts, vez que nestas circunstâncias estamos envolvidos em outros focos.

Vale considerar também, que há momentos em que precisamos de um descanso de computador e da internet.

Porém, o que me cabe agora é tirar o atraso e manter minha meta para o Blog, que é fazer uma postagem por dia.

Estou buscando uma solução para que em situações semelhantes não ocorra este hiato de postagem.

Portanto, mãos a obra!

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25 de nov. de 2009

Eu moro para lá de Paranapiacaba

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Em janeiro de 2008, quando comecei a correr de forma mais organizada e efetiva, comprei um monitor cardíaco para controlar a frequência do coração e assim trabalhar dentro do recomendado, ou seja, não esforçar acima do meu limite.

Adotei uma tabela de cálculos dentre várias. Feitos os cálculos, passei a correr dentro da minha “zona alvo”. Assim que começava a ultrapassar eu diminuía o ritmo e vice-versa.

Estando com um potencial cárdiorespiratório bom, notei que aquele negócio estava prejudicando meu rendimento. Como se fosse um tacógrafo que regula a velocidade de veículos.

Foi então que lembrei de uma velha técnica ensinada pelo genial Nuno Cobra, que consiste em falar pausadamente, na expiração, a frase “EU MORO PARA LÁ DE PARANAPIACABA”, por três vezes, sem interrupção e sem ficar ofegante. Se assim conseguir há um absoluto estado em equilíbrio na demanda de oxigênio.

Dependendo da forma em que se pronuncia a frase, será deliberado para diminuir o ritmo, mantê-lo ou até mesmo aumentar.

É um método simples e eficaz, sem que precisamos de qualquer acessório, principalmente a incômoda cinta no peito. É tão prático que não há como esquecer o equipamento, o que às vezes ocorre em relação à cinta do monitor cardíaco.

Assim, aposentei o meu frequencímetro e ganhei mais liberdade, pois ao invés de usar fórmulas genéricas, que são contraditórias entre si, sem qualquer vínculo pessoal, utilizo um método personalíssimo e o que é melhor, natural.

Para se ter uma idéia, recentemente foi divulgado uma nova formula para avaliação da freqüência cardíaca, diferente de todas que já existiam, o que coloca em xeque a confiabilidade de todas elas.
Mais uma vez afirmo o que tem sido a tônica desse Blog, para que complicar se podemos simplificar e a simplicidade traz a liberdade.

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CLUBE VIVA VIDA - O Dia da Feliz Idade

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Recebi um e-mail do Rominho Duarte dando conta de um evento o qual sugeriu que fosse divulgado pelo Blog Contextura, o que de pronto concordei, tendo em vista a relevância do tema.

Ao receber este e-mail do Rominho me veio à lembrança um artigo sobre a situação do idoso na sociedade que escrevi para um jornal há algum tempo, ensejando sua postagem aqui, o que farei em breve.

Com o patrocínio de várias empresas a RD Empreendimentos promoverá no mês de dezembro próximo mais uma edição do CLUBE VIVA VIDA - O DIA DA FELIZ IDADE.

Serão oferecidas 150 vagas e os interessados deverão ficar atentos ao início das inscrições.

O evento tem data marcada para o dia 12 de dezembro de 2009.

O CLUBE VIVA VIDA é um projeto voltado para o público acima de 50 anos e tem como objetivo a promoção da melhoria da qualidade de vida, o congraçamento e a troca de experiências entre os participantes.

Temperado com muito bom humor e descontração por parte dos participantes, suas ações constam de atividades físicas, bailes, palestras, atividades recreativas, hidroginástica, pilates, relaxamento, caminhadas, passeios, bingos, dança sênior, artesanato, dança de salão, sessão de cinema e outras atividades voltadas para quem busca, antes de tudo, saudar a vida e vivê-la com intensidade.

Maiores informações poderão ser obtidas através dos telefones: (37) 9963-3964, (37) 8818-0391, ou pelo e-mail: rd.empreendimentos@yahoo.com.br.

Vamos divulgar, pois a iniciativa merece aplausos.
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20 de nov. de 2009

Por que a Eva comeu a fruta?

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Não foi assim tão fácil!!!
No início, Eva não queria comer a fruta.
- Come - disse a serpente astuta! - e serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva. Virando-se para o lado!
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Cruzou os braços, olhou bem na cara da serpente e respondeu firme: - Não!
- Serás imortal.
- Não! Já disse!
- Serás como Deus!
- NÃO, e NÃO! Já disse que NÃO!
Irritadíssima, quase enfiando a fruta goela abaixo, a serpente já estava desesperada e não sabia mais o que fazer para que aquela mulher, de princípios tão rígidos e personalidade tão forte comesse a fruta. Até que teve uma idéia, já que nenhum dos argumentos havia funcionado...
Ofereceu novamente a fruta e disse com um sorrisinho maroto:
- Come, boba!!! EMAGRECE!!!!
Foi tiro e queda!!!!
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17 de nov. de 2009

POXA, QUE COXAS!

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Por mais que eu tente, não consigo compreender a imbecilidade de algumas pessoas.
Recentemente, os noticiários foram inundados com uma notícia absurda: primeiro pelo fato em si e segundo pelo crédito dado a algo tão banal.
Cuida-se do infeliz caso da estudante que foi à escola usando uma mini saia, que na verdade não era tão mini assim.
Seria até plausível se as reportagens focassem a estupidez de quem censurou a moça e não a sua mini saia, mas ocorre que a impressa é um reflexo de seu público alvo.
Na verdade, as dimensões da saia daquela moça estavam na mente hipócrita dos estudantes que estão alheios a uma série de fatos realmente escandalosos.
Será que estes estudantes não percebem o escândalo que é a péssima qualidade de ensino no Brasil, a ponto de fazer aquela moça com seu traje parecer uma freira?
Será que estes “cidadãos”, não vêem o quão indecentes e vergonhosas são as condutas daqueles outros “cidadãos” que estão lá em Brasília dizendo que estão representando o povo?
O que será que estas pessoas, que escandalizam com uma mini saia fazem às escondidas, embora estão pregando uma “pseudo” oratória ilibada?
Não é de surpreender que sejam pedófilos com adesivos negros nos vidros de seus veículos, combatendo esta prática.
Este episódio me fez lembrar o filme “Beleza Americana”, que é o retrato fiel de uma sociedade hipócrita.
É muito triste saber que a sociedade terá cargos importantes ocupados por muitos desses estudantes que estão começando uma vida alicerçada em estupidez desta natureza.
Se aqueles jovens tivessem mobilizado suas forças, da mesma forma que fizeram para censurar aquela moça, porém para corrigir umas das incontáveis mazelas deste país, certamente alcançariam seu escopo.
Quisera eu que os escândalos do mundo fosse um par de coxas à mostra.
Isto aqui seria um paraíso, no duplo sentido.

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16 de nov. de 2009

A nossa negligência está nos destruindo.

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Eu invejo paises como o Chile, dentre outros, onde a população é altamente politizada e com uma consciência de cidadania, o que contribui para um engrandecimento da nação.
Não se pode confundir política, com essa farsa praticada pelo eleitor e por nossos políticos. Os partidos políticos daqui do Brasil, são totalmente destituídos de ideologias. Existem apenas por uma exigência da legislação eleitoral, que por sinal é uma das mais rígidas do mundo como também a menos cumprida.
O absurdo é tão grande que os políticos pulam de partido em partido, como se fosse brincadeira e tudo em função de interesse pessoal. É lamentável que não existe uma fiscalização e punição para essa baderna, ou seja, a rigorosa legislação eleitoral existe apenas pro forma. Uma população politizada jamais permitiria esta bandalheira.
Na verdade o que é chamado de política no Brasil, cuida-se de politicagem, ou seja, uma política mesquinha, onde apenas se exercitam os interesses pessoais.
Há muito preconizo uma forma de moralizar essa situação, que é através do ato de se anular o voto, mas depois do episódio do Marcos Valério e gang, cheguei à conclusão que isto é uma utopia, pois a participação popular nas eleições continuou na mesma. Um sem número de corruptos e desqualificados foram eleitos e continuam sendo.
Assim, no início desse Blog, lancei outra sugestão, utilizando um trabalho que segundo me informaram é do Ziraldo: Não reeleja ninguém!
Se o eleitor brasileiro não consegue enxergar legitimidade e cidadania no voto nulo, que então comece com uma faxina nos poderes legislativos e executivos, ou seja, não reelegendo ninguém.
Pense nisso na próxima eleição!
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15 de nov. de 2009

1ª Corrida Do ABC - II

Hoje pela manhã, com largada pontual às 9:15 horas, no complexo do Gravatá (Divinópolis), aconteceu a 1ª Corrida do ABC, a qual superou minhas expectativas.

A festa promovida pelo ABC e organizada pelo Xisto, foi um sucesso, estando todos de parabéns.

Foi um evento bonito alegre, muito organizado, contando com a presença de atletas de toda a redondeza, inclusive da Grande Belo Horizonte.

A despeito de não ter treinado esta semana, sendo que, minha última corrida foi domingo passado, devido a problemas com uns desagradáveis cálculos renais, que estão prejudicando muito minha performance, consegui a proeza de manter um ritmo de 05:32 min/km, o que entendo ser muito bom dada as circunstâncias.

Bem que tentei render mais, tendo elegido a Wanderli como pacer, mas no km 4 ela me ultrapassou e chegou na minha frente. Porém vale considerar que ela está treinada e participará, domingo que vem, da Maratona de Curitiba (42 km), juntamente com a Cristina e o Janslley.

Houve muita música, dança, distribuição de frutas, sorvete à vontade, cuidado com a saúde, onde inclusive fiz um check-up com ótimos resultados.

Fato marcante foi o pódio masculino da categoria acima dos 70 anos, o qual só deu ACORD, com o 1º lugar do José Cassiano, o 2º com o Geraldo Marcolino e o 3º a cargo do Sr.Joaquim, somado 215 anos de vitalidade.

Evidentemente que, por se tratar da primeira edição há alguns pequenos pontos a serem acertados, o que acredito serão observados na próxima edição que se encontra agendada no nosso calendário de provas do “Circuito Conheça Divinópolis Correndo” para 2010.

O que já está virando lugar comum, é o fato da Glória subir ao pódio e hoje, faturou mais um troféu (foto acima), sendo que ainda houve um premio financeiro.

Mais uma vez confirmou aquilo que sempre falo, as corridas daqui, bem como de outras cidades do interior, ao contrário das grandes provas, nas capitais, são eventos agradáveis, calorosos, onde todos se conhecem e há uma confraternização geral. Tanto que ficamos hoje após a corrida até além do meio dia e quando saimos ainda ficaram muitas pessoas festejando.

Portanto vamos prestigiar as nossas pequenas grandes corridas, sendo que a próxima, aqui em Divinópolis, será dia 29 de setembro, com largada às 9:30h, no Bairro Bom Pastor.

Contamos com sua presença!
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14 de nov. de 2009

Hurra! 500 acessos!!!

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Não poderia deixar de compartilhar com todos o meu contentamento ao abrir o Blog, neste exato momento, e constatar o registro de 500 acessos.

São 41 dias de existência do Blog, o que computa mais de 12 acessos por dia.

Esta alegria devo a vocês, que têm prestigiado meu trabalho, participando com acessos, comentários, telefonemas e, sobretudo, com muitos e-mails elogiosos.

Como já disse por oportunidade em que o Blog completou seu primeiro mês, esta atividade tem sido muito gratificante e enriquecedora. Bastaria um único acesso para consagrar este contentamento, o que diria 500.

Assim, só me resta agradecer a todos, já que este trabalho não teria qualquer sentido se não fossem vocês.


Vida longa para todos nós e para o Blog Contextura!
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Brasília 50 anos - O nascimento de uma nação

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A Revista Veja publicou a semana passada uma edição especial comemorativa dos 50 anos de Brasília, com o subtítulo “O nascimento de uma nação”.

Não quero entrar no mérito se a construção de Brasília foi algo bom ou pernicioso para o país, por entender que na altura dos acontecimentos seria bizantinismo, vez que é uma realidade e não comporta mudanças.

Só sei que é uma cidade curiosa, interessante e bonita onde passei agradáveis momentos em visita à família Ximenez, por várias ocasiões.

Quanto à edição da Veja, achei extremamente primorosa e dando um enfoque interessante aos registros históricos, trazendo uma série de informações por mim desconhecidas.

Além de tratar das questões ligadas à mega obra, as personalidade, a política, apresenta a influência nas artes e no cotidiano das pessoas.

Exemplo disso é o duelo existente entre músicos o que gerou canções. Ataulfo Alves era favorável à criação de Brasília, tendo inclusive composto sambas neste sentido, o que era contrariado por Billy Blanco.

Não ficou de lado a influência na bossa nova, notadamente Tom Jobim e Vinícius de Morais e no mais recente “Aborto Elétrico” conjunto de estréia do Renato Russo.

A crônica de Rubem Braga era uma combatente acirrada à construção de Brasília, já o genial Nelson Rodrigues apoiava a idéia, o que gerou vários trabalhos de ambos os lados.

A edição não deixa de lado a influência na moda, abordando o trabalho do já falecido Dener.

É importante destacar a fartura de reproduções de documentos, desenhos e fotografias, simplesmente maravilhosas, a exemplo da que ilustra este post, onde se vê o Palácio da Alvorada, praticamente pronto, no meio do nada.

Este espaço é pequeno para demonstrar o quão primoroso é o trabalho e suas nuanças, o qual me fez lembrar o Velho Ildeu, que gostava muito de coisas dessa natureza e certamente me influenciou neste sentido.
Vale uma pequena referência, que a publicação antecede à comemoração dos 50 anos de Brasília que será em 21 de abril de 2010.
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Contextura

ildeu guimarães mendes

Pedaço de mim desgarrado,
paradoxalmente
tão perto e tão longe!
Minha essência etérea,
a permear minha existência.
Perdido divago,
entremeado de contradições,
desilusões e ilusões.
Conhecedor do sublime,
quando tudo era palpável.
Nada mudou.
Nada muda.
Tudo é tão previsível,
independente de como se mostra.
Espreita...Espero...Esperança...

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Em 12/07/04 escrevi esse poema, o qual intitulei de Contextura, quando nem imaginava em criar este Blog. Recentemente, quando buscava um nome para o Blog, não recordava deste poema. A homonímia foi pura coincidência, ou não!
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12 de nov. de 2009

Vamos dar um basta ao gerundismo?

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Hoje conversando com uma pessoa me incomodou sobremaneira o seu uso excessivo desse horroroso vício de linguagem que é o gerundismo. Parecia que até substantivo ela colocava no gerúndio. Era, vou estar fazendo pra cá, vou estar comprando pra lá, vou estar telefonando, vou estar chamando e por ai vai. E meu sangue quase que ia “estar talhando” de raiva.

Ora, em português, não se coloca no gerúndio um verbo precedido de outro no infinitivo, para expressar futuro, portanto, as expressões acima deveriam ser “vou fazer”, vou comprar, vou telefonar, vou chamar. Para que inventar se existe uma forma muito mais simples e correta de se expressar, ainda mais considerando os inúmeros recursos lingüísticos de nosso idioma para a flexão verbal.

A razão deste péssimo hábito de linguagem estar se alastrando (aqui não é gerundismo, pois está indicando uma situação presente) cada vez mais, a meu ver, tem duas origens: primeiramente oriunda de traduções mal feitas do inglês, como do tempo verbal “present perfect” que diz “I am going” dentre outros e, segundo, devido a necessidade que o ser humano tem de parecer diferente, de chamar a atenção para si.

Quem usa o gerundismo, pode ter ouvido ou lido uma tradução equivocada, achou bonito e sem saber que aquilo não se aplica ao português, passou a utilizá-lo por ignorância, achando que está sendo o supra-sumo da linguística (agora sem trema).

Entendo que este problema tem mais ligação com o âmbito comportamental do que com o linguístico.

Situação semelhante ocorre com a palavra “ioga”, quando equivocadamente as pessoas a pronunciam com o “o” fechado. Em um próximo post, a pedido, abordarei tal palavra.

Assim, não é aconselhável complicarmos, pois corremos o risco de errar. O bom senso orienta a primar pela simplicidade. Vamos preservar nossa língua livre de vícios desta natureza, que tudo ficará mais bonito, harmonioso e fácil.

Quem muito inventa para "abafar", acaba por incorrer no ridículo.
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11 de nov. de 2009

Assim disse o bruxo!

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Existem livros que vale a pena revisitar de vez em quando. Ontem à noite buscando algo para ler peguei “A Erva do Diabo”, livro escrito por Carlos Castanheda, então estudante americano de antropologia, que foi ao México conhecer a cultura nativa e suas drogas alucinógenas, para fundamentar sua tese de pós-graduação.

Nesta empreitada, Castanheda conviveu por alguns anos com um velho índio, que dominava os “poderes” da pajelança, e chamado por ele de Dom Juan.

O trabalho de pós-graduação virou livro e o índio Dom Juan seu personagem principal.

Esse livro foi lançado no final da década de 60, época auge da contracultura hippie onde a tônica era sexo, droga e rock-and-roll, e quando tudo isso acontecia de uma forma romântica.

Naquela época, e até mesmo uma década depois, esse livro era uma das bíblias hippie, juntamente com os escritos pelo Lobsang Rampa e outros mais.

A narrativa, às vezes é entediante dado às divagações, como se estivessem narrador e leitor em viagens alucinógenas.

Mas é um livro muito bom, com reflexões profundas que nos propicia muito prazer durante a leitura. Exemplo disso, é o trecho a seguir transcrito, que encontra-se grifado no meu livro, como várias falas fantásticas. Esta é uma fala do bruxo Don Juan para Carlos Castanheda, que nos faz refletir sobre a soberba.

“...muito de nossa energia é usada para sustentar a nossa empáfia... Se conseguíssemos perder um pouco dessa empáfia, duas coisas extraordinárias aconteceriam: libertaríamos essa energia que tenta preservar a noção ilusória de nossa grandeza e teríamos energia sobrando para vislumbrar a verdadeira grandeza do universo.”
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9 de nov. de 2009

8 de nov. de 2009

6ª Corrida Rústica de Nossa Senhora da Conceição

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Hoje pela manhã, aqui em Divinópolis, com largada às 9:30 horas, aconteceu a 6ª edição da Corrida de Nossa Senhora da Conceição, com 9,7 km, no bairro do mesmo nome da corrida.

É a prova mais pesada do nosso circuito, com um grau de dificuldade superior a muitas provas maiores, o que não foi obstáculo para nós, aficionados por corrida, que comparecemos e lutamos contra um percurso difícil e sob um sol abrasador.

Como sempre a organização da ADDRA esteve impecável com o importante apoio da ACORD.

Assim que terminou a corrida a Mychelli levantou um questionamento sobre o que nos leva, semana após semana, submetermos a provas de resistência dessa natureza, chegando praticamente ao limite da exaustão, oportunidade em que solicitou que fizesse uma postagem sobre o assunto.

Segundo o Zé Maria Assunção, só pode ser loucura, pois corredor tem um parafuso a mesmos, mas na minha opinião existe algo importante e curioso que nos motiva e seguindo a sugestão, em breve abordarei o tema.

No mais, foi uma manhã esplendida onde prevaleceu aquele clima gostoso antes e após as provas. Domingo que vem tem mais, só que por conta do ABC, sob o comando do competentíssimo Xisto, que nos prestigiou com sua presença hoje na corrida.

Até domingo que vem!
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5 de nov. de 2009

1ª Corrida do ABC - a corrida da discriminação.


Hoje, às 19:30 horas, eu, Renatinho, Leônidas e o Marcelo, fizemos um treino pelo percurso da 1ª Corrida da ABC e depois houve uma pausa para uma água de coco geladinha, - o melhor dos isotônicos.

Foi um treino extremamente agradável primeiramente pela companhia e em segundo lugar pelo percurso que é muito bom, tendo sido a segunda vez que o faço, sendo que a anterior foi junto à Glória e serviu para reconhecimento.

A despeito de ter feito a inscrição para esta corrida, o fiz a contra gosto e tão somente pela paixão pelo atletismo, pois o regulamento é lastimável.

Pasmem!, mesmo sendo o percurso idêntico para homens e mulheres, o valor de inscrição igual para ambos como tudo na prova, o ABC entende que o esforço e dedicação femininos valem menos que o masculino.

Veja que as faixas etárias feminina são de 10 em 10 anos de idade ao contrário da masculina que é de 5 em 5, a feminina é limitada em 50 anos, sendo que a masculina vai até 70.

E não fica por ai, a premiação monetária feminina no geral é inferior à masculina.

Esse regulamento é discriminatório para com as mulheres, desvalorizando-as em relação aos homens. Não é de se entender a razão dessa postura do ABC uma vez que o esforço é igual como todas as obrigações constantes do regulamento.

É inaceitável que uma empresa do porte dos Supermercados ABC, tenha esta postura retrógrada.

Com esta posição os Supermercados ABC assumiu entender que as mulheres têm menos valor que os homens, em aviltante desrespeito aos direitos humanos e às normas traçadas pela Constituição Federal.

Lamentável termos que assistir absurdos como este!
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3 de nov. de 2009

Para ser feliz instantaneamente!

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Bené Fonteles é talvez o maior artista brasileiro desconhecido, como disse Mirna Grzich. Ele é um multiartista, que tem uma obra diferente, que passa pela escrita, música, pintura, escultura, tudo impregnado de natureza. Eu diria que sua arte e ecológica, no sentido mais amplo da palavra.

Existe um sem número de métodos pra ser feliz, para isso, para aquilo, livros que abordam as mais diversas maneiras de ter sucesso, ficar rico, bonito, magro e por ai vai, mas ninguém conseguiu ensinar a felicidade de uma forma tão simples rápida e poética com fez Bené Fonteles.

Para se ter idéia do que estou falando, apresento “Algumas Sugestões para ser Feliz Instantaneamente” pelo Bené Fonteles:

1. Respeitar o ofício das formigas e dar vagas para estacionar pensamentos vagos;

2. Ler a poesia brasílica e séria de Nicolas Behr rindo com ele e de si mesmo;

3. Tomar banho de chuva pelado e nu de medos de estar sendo visto por alguém vestido de pudor;

4. Aprender a conversar bobagem com árvores inspirado na pureza de Manoel de Barros e deixar por nada peixes n’água, vaca na relva e galinha no poleiro por tudo que é amor e dó;

5. Fazer coisas que não servirão para nada, desmanchar tudo e fazer de novo;

6. Dar quase tudo que se tem, ficar com o gesto, a fala e a alegria essencial, porque o que restar dá de sobra;

7. Gostar das pessoas por gostar e aprender que nem gostos nem desgostos com nada. José SaraMago das palavras diz que “Gostar é a melhor maneira de ter. Ter deve ser a pior maneira de gostar”;

8. Amar o mais próximo, que é você mesmo, seu ignorante, para só depois amar os mais próximos e com aquela poesia de Carlos Drummond: “Amor é estado de graça e com amor não se paga”;

9.Ser feliz por não depender nem da própria felicidade e ser feliz agora mesmo, que amanhã não dá tempo.

Que tal?

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31 de out. de 2009

A JORNADA SOLITÁRIA DE UM MARINHEIRO EM BUSCA DE SI MESMO

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Durante uma boa parte da minha vida, tive uma identificação muito grande com o elemento água, com o mar, com questões náuticas, como windsurf e com o barco monotipo laser, inclusive esse último compartilhado com o Nelson (otorrino), velho amigo distante, tendo-nos vividos agradáveis momentos embarcados neste pequeno veleiro. Ainda imbuído neste sentimento de marinheiro escrevi este poema, que data de 27/06/02.

Mundo sem fim
Águas verde azuladas intermináveis
Ao longe o intangível horizonte
Para cima e para baixo intercalam
Água, céu, água, céu, água, céu...
Timão firme
Vento na genoa
Arriba a proa
Escorre o suor, salgado como o mar
Ao longe saltita um golfinho, vários agora
Tudo maravilhoso ao redor
No coração do velho Marinheiro
Bate uma dor descompassada
Seguir sempre em frente
Buscando sem saber o que
Na ânsia de se encontrar
Singra adiante, sem parar
Em volta um grande vazio
Mas que aparenta estar todo preenchido
Há milhas sem qualquer pessoa
Solidão total
Há tempos com uma grande interrogação
Dúvida maior não há
Continua a jornada.
Já passou a infância...
Há muito se foi a juventude...
Ficou para trás a maturidade...
Agora só resta a longa barba alva
E os escassos cabelos grisalhos
Mesmo assim, não cessou a busca
Já não resta muita incitação,
Só um grande temor por não conseguir...
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29 de out. de 2009

Afinal, o que é ioga?

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Vou tentar fazer algo muito difícil, que é definir ioga em poucas palavras, dado a amplitude desse sistema cultural filosófico.

Ioga é um dos seis sistemas fundamentais do pensamento indiano, que tem origem nos Vedas, o mais antigo registro da cultura indiana.

Sinteticamente a palavra exprime união, evidenciando a integração do homem em um todo, e isso é feito, basicamente, através da cessação dos turbilhões da mente.

É um sistema simples, porém complexo para o homem contemporâneo e ocidental. É formado por oito preceitos. Esses preceitos são chamados Ashtanga (ashta = oito e anga = passos), que são a base, dispostas em forma de etapas, para se atingir o objetivo capital que é o Samadhi, um estado de paz, a iluminação.

São estes os preceitos:
1) Yamas: consiste em exercitar a não violência; a verdade; a não cobiça; conter excessos e o desapego.
2) Niyamas: procurar viver com pureza; com contentamento; com disciplina; em aprendizado e numa entrega.
3) Asanas: praticar as posturas físicas
4) Pranayama: praticar exercícios respiratórios
5) Pratyahara: buscar abstrair os sentidos externos
6) Dharana: dominar a concentração
7) Dhyana: praticar a meditação
8) Samadhi: resultado da prática dentro dos princípios acima atingindo um estado de paz, iluminação.

No ocidente a ioga é vista exclusivamente dentro do que preconiza o terceiro preceito, “asanas”, que consiste na prática de um dos tipos de ioga, qual seja a hata-ioga.

Os asanas praticados na hata-ioga são apenas a ponta de um enorme iceberg e que pouco efeito tem isoladamente, se comparativo ao sistema como um todo.

Em princípio os asanas têm por objetivo preparar e fortalecer o corpo para a meditação, que é o penúltimo preceito a ser dominado para atingir um estado de paz total.

É importante destacar que não existe ioga sem meditação, pois esta é a essência deste sistema que data cerca de 5000 anos.

Não fosse a ioga algo que merecesse crédito, não teria sobrevivido tanto tempo e atraído a atenção de pessoas de peso na formação do pensamento humano como Jung, Fernando Pessoa, Nietzsche, Schopenhauer e muitos outros.

Tenho um antigo livro de ioga traduzido do inglês pelo Fernando Pessoa, que foi um iogue sem nunca ter feito uma postura (asana), portanto é perfeitamente factível a ioga sem as posturas físicas, que são uma adição relativamente recente ao sistema.


Muito mais há a acrescentar, mas espero que nesta sucinta explanação tenha trazido a essência da ioga e ter contribuído para esclarecimento do assunto tão simples quanto complexo.
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28 de out. de 2009

30 dias do Blog Contextura

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Ontem o Blog Contextura completou 30 dias de existência e como prometido, de se fazer pelo menos um post por dia, completaram também 30 postagens.

Está sendo muito gratificante esta experiência, que pretendo levar adiante. Primeiro por estar cumprindo aquilo que foi proposto e segundo por estar atingindo seu escopo.

Tenho recebido um significativo retorno, principalmente através de e-mails, nos quais as pessoas têm manifestado que o conteúdo está agradando.

Gostaria que houvessem mais comentários nos posts, mas parece que há uma certa dificuldade operacional. Para facilitar fiz uma postagem orientando como fazer comentários.

Neste momento há registro de 370 visitas, o que considero muito bom. Valendo dizer que meus acessos não são computados. Utilizo três máquinas, nas quais edito e configuro o blog e assim o IP delas fica registrado para não computar meus acessos, segundo as regras do Megacontador.

Mais importante do que o registro quantitativo de acessos são os perfis das pessoas que os fazem e o carinho que tenho percebido.

Nesse ritmo, espero completar um ano com pelo menos 365 postagens, sendo que, para tanto, necessito da participação de vocês que é um estímulo inestimável.

No mais, tenho que comemorar e agradecer a participação de todos nesta empreitada.

Um grande abraço!

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"O Bom Samaritano" ou "O Bom Travesti" - Uma parábola dos tempos modernos

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Acho fantástico esse texto do Rubem Alves, portanto gostaria de compartilhá-lo com vocês.

E perguntaram a Jesus: "Quem é o meu próximo?" E ele lhes contou a seguinte parábola:
Voltava para sua casa, de madrugada, caminhando por uma rua escura, um garçom que trabalhara até tarde num restaurante. Ia cansado e triste. A vida de garçom é muito dura, trabalha-se muito e ganha-se pouco. Naquela mesma rua dois assaltantes estavam de tocaia, à espera de uma vítima. Vendo o homem assim tão indefeso saltaram sobre ele com armas na mão e disseram: "Vá passando a carteira". O garçom não resistiu. Deu-lhes a carteira. Mas o dinheiro era pouco e por isso, por ter tão pouco dinheiro na carteira, os assaltantes o espancaram brutalmente, deixando-o desacordado no chão.
Às primeiras horas da manhã passava por aquela mesma rua um padre no seu carro, a caminho da igreja onde celebraria a missa. Vendo aquele homem caído, ele se compadeceu, parou o caro, foi até ele e o consolou com palavras religiosas: "Meu irmão, é assim mesmo. Esse mundo é um vale de lágrimas. Mas console-se: Jesus Cristo sofreu mais que você." Ditas estas palavras ele o benzeu com o sinal da cruz e fez-lhe um gesto sacerdotal de absolvição de pecados: "Ego te absolvo..." Levantou-se então, voltou para o carro e guiou para a missa, feliz por ter consolado aquele homem com as palavras da religião.
Passados alguns minutos, passava por aquela mesma rua um pastor evangélico, a caminho da sua igreja, onde iria dirigir uma reunião de oração matutina. Vendo o homem caído, que nesse momento se mexia e gemia, parou o seu carro, desceu, foi até ele e lhe perguntou, baixinho: "Você já tem Cristo no seu coração? Isso que lhe aconteceu foi enviado por Deus! Tudo o que acontece é pela vontade de Deus! Você não vai à igreja. Pois, por meio dessa provação, Deus o está chamando ao arrependimento. Sem Cristo no coração sua alma irá para o inferno. Arrependa-se dos seus pecados. Aceite Cristo como seu salvador e seus problemas serão resolvidos!" O homem gemeu mais uma vez e o pastor interpretou o seu gemido como a aceitação do Cristo no coração. Disse, então, "aleluia!" e voltou para o carro feliz por Deus lhe ter permitido salvar mais uma alma.
Uma hora depois passava por aquela rua um líder espírita que, vendo o homem caído, aproximou-se dele e lhe disse: "Isso que lhe aconteceu não aconteceu por acidente. Nada acontece por acidente. A vida humana é regida pela lei do karma: as dívidas que se contraem numa encarnação têm de ser pagas na outra. Você está pagando por algo que você fez numa encarnação passada. Pode ser, mesmo, que você tenha feito a alguém aquilo que os ladrões lhe fizeram.
Mas agora sua dívida está paga. Seja, portanto, agradecido aos ladrões: eles lhe fizeram um bem. Seu espírito está agora livre dessa dívida e você poderá continuar a evoluir." Colocou suas mãos na cabeça do ferido, deu-lhe um passe, levantou-se, voltou para o carro, maravilhado da justiça da lei do karma.
O sol já ia alto quanto por ali passou um travesti, cabelo louro, brincos nas orelhas, pulseiras nos braços, boca pintada de batom. Vendo o homem caído, parou sua motocicleta, foi até ele e sem dizer uma única palavra tomou-o nos seus braços, colocou-o na motocicleta e o levou para o pronto socorro de um hospital, entregando-o aos cuidados médicos. E enquanto os médicos e enfermeiras estavam distraídos, tirou do seu próprio bolso todo o dinheiro que tinha e o colocou no bolso do homem ferido. Terminada a estória, Jesus se voltou para seus ouvintes. Eles o olhavam com ódio. Jesus os olhou com amor e lhes perguntou: "Quem foi o próximo do homem ferido?"
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Fragmento

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Há muito admiro a estética e a tônica da poesia concretista, tendo, inclusive, arriscado escrever algumas peças simples, mas importantes para mim. Gostaria de traze-las para cá, mas a limitação gráfica do blog (ou minha) não me permite faze-lo. Mas estudarei uma forma de viabilizar a postagem desses poemas.

Aprendi a gostar dessa escola com os mestres Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos, e através deles conheci o russo Maiakovski (foto) que tem uma obra genial.

A idéia desse post nasceu quando, hoje, revisitando um livro do Maiakovski, deparei com uma frase que gosto muito e que faz bem lê-la. Assim achei que seria oportuno traze-la para o Blog, para o nosso deleite.

"Dizem que em algum lugar,
parece que no Brasil,
existe um homem feliz."
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Vladimir Maiakovski
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27 de out. de 2009

Diferença entre justo e correto.

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Dois advogados encontram-se no estacionamento de um MOTEL e notam que um está com a mulher do outro.

Logo após alguns instantes de saia justa, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:

- Caro colega, creio eu que o correto seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa senhoria no seu.

Ao que responde o outro:

- Concordo plenamente, caro colega, que isso seria o correto, mas não seria justo, levando-se em consideração que vocês estão saindo, e nós estamos apenas chegando.

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A vida tem nuanças que constantemente nos surpreende, às vezes com coisas boas, outras com ruins e às vezes são indiferentes, mas ao final se equilibram e o saldo é sempre inócuo, voltamos à nossa zona de conforto e equilíbrio.
by Ildeu
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Valeu!, Luciana.

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No dia 22/10/09 fiz uma postagem sobre a música “As Andorinhas” e ilustrei com uma imagem de meu arquivo, há muito tempo guardada, e que tinha tudo a ver com o assunto.

Hoje, recebi da Luciana Veloso, que tem acompanhado assiduamente o Blog, uma foto que é muito parecida com aquela do post, tanto no tema como nas nuanças de cor.

Porem, esta foto está mais para “Pombo Correio” do Morais Moreira, do que para “As Andorinhas”, dado congestinamento de “registros sonoros” na “pauta musical”.

Agradeço à Luciana a atenção e seu prestígio ao Blog. São pessoas como você que têm me estimulado a seguir em frente nesta atividade de blogueiro.

Obs.: Os créditos da foto são da Isabel, que é irmã da iogue Luciana, registrado “ontem à tarde em Divinópolis, na Rua Pernambuco”. E como a mesma disse, é “Muito lindo!”
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Tudo na vida é uma questão de postura.

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26 de out. de 2009

Até quando seremos reféns pacíficos da corrupção e do tráfico de drogas?

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Temos hoje instalado no país, de forma crônica, a corrupção e o tráfico de drogas que são as maiores causas da desordem social em que vivemos, sendo que um alimenta o outro.

É de se destacar que a corrupção é mais abrangente, tendo sua repercussão em muitas outras áreas da sociedade, tais como saúde, educação, segurança pública, dentre outras, porém, ora será focado exclusivamente seus efeitos no tráfico de drogas ilícitas, que certamente é o maior dos problemas.

O curioso é que, na realidade, não existe um interesse por parte do Poder Público em solucionar esse problema. O que vemos nos noticiários como medidas para coibirem o tráfico não passam de pirotecnia.

Tanto que temos uma legislação extremamente paternalista para com o usuário de drogas, que na verdade o instiga ao consumo, sendo este a força motriz do tráfico.

Ao passar uma imagem de reprimenda ao tráfico de drogas o Poder Público busca evidenciar que está a tomar medidas para solucionar o problema, o que na verdade não é de seu interesse, pois ao proteger o usuário o está alimentando, porém de forma dissimulada.

Esta situação acontece por razões óbvias. Existe muita gente, mas muita mesmo, com poder de decisão, envolvida com o tráfico, assim, não há interesse em acabar com esse "negócio" lucrativo.

Se houvesse uma “tolerância zero” para com o usuário, um trabalho de base com as crianças, em prol do desestimulo ao consumo de drogas, por si só o tráfico enfraqueceria.

Mas o que ocorre é justamente o contrário. O consumo de bebidas alcoólicas por jovens tem crescido sobremaneira, tanto em volume como a cada dia mais cedo tem se iniciado nesta perniciosa prática.

É sabido que a bebida alcoólica é porta de entrada para o uso de drogas ilícitas, mas nada tem sido feito no sentido de preparar as crianças e adolescentes, pois se houvesse uma mobilização séria e determinada neste sentido, haveria resultado.

É muito triste a situação em que se encontra a maioria dos jovens, consumindo bebidas e drogas que gera a criminalidade e faz ruir o alicerce que irá servir de base para a sociedade em que viverão no futuro, pois será formada por adultos sem qualquer estrutura física e emocional para conduzir suas vidas de forma saudável e digna.

Vivemos num sistema podre, onde impera a ganância que gera a corrupção, que fomenta o tráfico que faz com que aumenta a cada dia mais o consumo de drogas que gera lucros para os corruptos, que estimula o tráfico...

Até quando suportaremos isso?
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25 de out. de 2009

17ª Corrida Rústica de São Francisco de Assis

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Depois de um intervalo de cerca de dois meses nas corridas do circuito “Conheça Divinópolis Correndo”, hoje tivemos uma prova, a 17ª Corrida Rústica de São Francisco de Assis.

Embora não fosse recomendada minha participação, vez que ontem corri no JAM em Belo Horizonte (vide post anterior), por teimosia participei da prova, o que prejudicou sobremaneira minha performance.

Este ano participei de duas provas em dias consecutivos por várias vezes, o que me levou à conclusão não ser recomendável ante o desgaste físico. E hoje, mais uma vez, por paixão ao atletismo desrespeitei esta orientação do corpo.

Parece até que corredor gosta de “sofrer”, mas não é. Não verdade o prazer suplanta as dificuldades. Nesta prova senti muita dor na coxa, não devido à lesão, mas por fadiga. Nada insuportável, o comprometimento maior foi a performance.

No mais, as provas do circuito, voltaram com a carga toda e com uma participação bastante expressiva nos propiciando uma manhã de domingo bonita, alegre e gostosa, como sempre são os dias de prova.

De quebra a Glória subiu ao podium e recebeu seu 13º troféu.

A próxima corrida do circuito será dia 08/11 no Bairro Nossa Senhora da Conceição, com um percurso de 9,7 km. Até lá!
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24 de out. de 2009

JAM – A Olimpíada do Advogado!!!

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Hoje, participando do 9º JAM – Jogos dos Advogados Mineiros, tive a oportunidade de representar a Subseção de Divinópolis na corrida de pista de 3000 metros.

Lamentavelmente não tive o desempenho esperado, e ainda mais tendo como competidores os advogados Romeu de Divinópolis, Homero de Poços de Caldas, verdadeiras feras das corridas, dentre outros corredores muito bons.

A minha performance só veio confirmar o que todos já sabemos, se queremos colher bons resultados, temos que trabalhar para isso, e eu realmente fui negligente. Estou acostumado a correr distâncias maiores, que requer resistência e para esta prova era imprescindível treinar velocidade, explosão o que não fiz.

Mas a beleza da festa suplantou esse detalhe. Foi a primeira vez que participei, e fiquei surpreendido com a beleza do local e a infraestrutura do evento que aconteceu no SESC Venda Nova e com a organização da OAB, que foi impecável.

Com toda certeza o ano que vem estarei lá. Os corredores que se cuidem, pois, agora, além de conhecer a prova, treinarei bastante.

Não poderia deixar de ressaltar a atenção e gentileza dispensadas pelo Tuca, a quem tenho muito a agradecer e elogiar seu empenho em fortalecer o evento.

Outro ponto positivo foi a oportunidade de conhecer várias pessoas e encontrar com colegas que via de regra só vemos nos ambientes forenses, engravatados e formais. Foi um momento agradável, descontraído e alegre, onde prevaleceu a educação, gentileza e urbanidade.

Até a próxima!
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22 de out. de 2009

Tudo em pouco

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No início da década de 1970 surgiu o vanguardista grupo Secos e Molhados e com ele uma músicas de excelente qualidade apresentadas com um apelo cênico jamais visto.

Dentre estas músicas estava “As Andorinhas”, um poema de Cassiano Ricardo, musicado por João Ricardo que culminou numa peça minimalista, carregada de um forte conteúdo, capaz de passar uma mensagem profunda em poucas palavras, e para completar, na voz impecável do até então desconhecido Ney Matogrosso.

Nos fios tensos
Da pauta de metal
As andorinhas gritam
Por falta de uma clave de sol

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Corra, corra, corra...

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“Toda manhã na África, uma gazela acorda.
Ela sabe que precisa correr mais rápido
que o mais rápido leão ou será morta.
Toda manhã um leão acorda.
Ele sabe que precisa correr mais rápido
que a gazela mais lenta ou ele morrerá de fome.
Não interessa se você é um leão ou uma gazela.
Quando o sol aparecer, saia correndo!”
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