10 de out. de 2009

Viva o Embuste!

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Foi uma perplexidade geral a escolha do Barack Obama para o prêmio Nobel da Paz. No fundo nem o próprio acredita ser merecedor.
Para justificar o ato, a única saída de seus simpatizantes foi dizer que o prêmio servirá para incentivá-lo a contribuir para a paz no mundo. Ou seja, teria sido laureado por antecipação.
O que é um absurdo.
Outra explicação seria devido ao enorme contraste com seu antecessor, quando ele passou a ser confundido com a Madre Teresa de Calcutá, embora esteja muito longe qualquer semelhança, por menor que seja.
Mas na verdade a cada dia que passa tem sido evidenciado que estas instituições funcionam por pressões políticas, financeira, econômica e até interesses pessoais.
Exemplo disso é o Oscar, quantos filmes, atores, diretores realmente bons, foram postergados ao longo da história e em prol de se premiar verdadeiros absurdos.
Não vamos longe, a Academia Brasileira de Letras tem como membros verdadeiras aberrações, por exemplo, o Sarney, isso mesmo, o do bigode. Que potencial literário esse indivíduo tem? Não é de duvidar que seus livros publicados foram redigidos por um ghost writer. E não é só, lá também está o Paulo Coelho, que tem como atividade literária, basicamente, compilações e literatura barata.
Vindo mais próximo, no nosso meio, é comum encontramos em estabelecimentos comercias um grande diploma na parede onde se lê “Consagração Pública”, dourado, em letras garrafais, todo pomposo. Na verdade cuida-se de um prêmio comprado. Um vendedor antecipadamente propõe a venda ao estabelecimento, este paga um valor, em um dia marcado há uma solenidade de entrega do prêmio, com ampla divulgação pela imprensa, passando a imagem de que a premiação cuidou-se realmente de uma escolha pública.
Lamentável é termos que aturar essas encenações de quinta categoria com essa trupe embusteira, onde um se apresenta como salvador da pátria, outro como intelectual esnobe, outro que esconde atrás de um bigode coisas do arco da velha e por aí vai.
Assim, diante de nossa deplorável passividade, só nos resta ir nadando por este mar de lama e bradando um sonoro: viva o embuste!
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2 comentários:

Welser disse...

Acredito que esse é o primeiro Nobel dado pela intenção do premiado e não por sua contribuição, de fato, para a humanidade. Concordo com você, é um embuste, uma farsa. Depois dizem que só no Brasil existe isso.
Belo texto.

Raquel disse...

Achei ótimo esse artigo. Concordo plenamente com você.
Um abraço
Raquel