22 de dez. de 2009

Copacabana Club

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Por esses dias descobri um grupo (agora é banda) de Curitiba, chamado Copacabana Club, que faz um som de primeira qualidade.

Todas as músicas são cantadas em inglês e o ritmo é vivo, pra cima e muito empolgante, além de ser diferente.

Evidentemente que é de se perceber a influência, de muita gente boa, já que não é fácil definir o estilo por tratar-se de uma salada rítmica. Lembra inclusive a velha Blitz, porém mais elaborado.

Tenho percebido que a criatividade anda em baixa. Talvez por já se ter sido feito tudo em termos artísticos, ou pelo menos quase tudo, o que exige muito de quem resolve criar, razão pela qual quando percebemos algo novo chama tanto a atenção.

Não é de hoje que esse pessoal do sul tem apresentado um trabalho de vanguarda e muito bom. O curioso é que esse grupo é formado por gente muito nova.

Embora não possa comparar, quando ouvi pela primeira vez me fez lembrar o genial, Morphine, que era composta por três elementos, tocando um sax tenor, uma bateria e um contrabaixo com uma só corda, sendo que, com essa formação incomum, já causava impacto, porém não era nada quando o som brotava.

O Copacabana Club também apresenta uma formação não tão comum, pois tem uma baterista, uma cantora muito carismática e sex com uma forte presença de palco e três rapazes nos demais instrumentos.

Vale a pena conhecer e sentir o batido frenético desse grupo que lembra disc music, rock primitivo, B52 (lembram?), punk, new wave, um que de samba, de Jorge Benjor e uma série de coisa boa por ai.
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