6 de dez. de 2009

XI Volta Internacional da Pampulha

.
Nunca vi tanta gente doida reunida em um só local. Eram cerca de 12.500 pessoas, com um parafuso a menos, que participaram da Volta da Pampulha.

Digo isso, devido às condições meteorológicas em que a prova foi realizada e mesmo assim teve uma participação maciça, com gente de todo o Brasil e do mundo.

Na véspera, sábado, como comentei no post anterior, chovia muito na capital mineira, tanto que quando fui dormir, estava bastante convencido de que não iria participar da prova.

Mesmo assim levantamos às 6:00 horas e pouco depois estávamos no refeitório do hotel, que estava lotado de corredores de todo o Brasil. Havia gente de Fortaleza a Porto Alegre. Fiquei conhecendo muita gente interessante e agradável.

Quando Eu e Glória chegamos no local da largada da prova já estava lotado e nós como muita gente, de guarda-chuva, capas plásticas, era água só. E eu ainda em dúvida, que já dava lugar à vontade de participar. O clima (não meteorológico) era contagiante e à todo momento encontrava com conhecidos. A empolgação aumentava a cada momento, mas quando vi a medalha de participação, concluí que não podia ficar de fora.

No momento em que se aproximou o horário da largada geral, às 9:15 h, a chuva aumentou sobremaneira, mas nós, já convictos, só pensávamos no que nos esperava.

Durante toda a prova choveu, às vezes forte, outras fraco, mas não ficamos sem essa companhia da natureza. Era muita poça d’água e o que mais me incomodou foram os pés que permaneceram gelados acentuando os incômodos causados pelo longo tempo realizando o mesmo movimento. Segundo cálculos devo ter dado cerca de 20.000 passadas.

No mais, o percurso da prova é maravilhoso. Contornando toda a orla da bela Lagoa da Pampulha, passando pela Igreja de São Francisco, obra do Oscar Niemeyer e símbolo do local. Passamos pela Toca da Raposa, sede do Cruzeiro Esporte Clube, pelo Zoológico, Museu de Arte Moderna e muitos outros pontos turísticos.

Já no final da prova, quando passamos pela ponte sobre a barragem da lagoa, pudemos ver a beleza daquela lagoa, ornamentada por um grande leque de água, esguichado para cima como uma fonte de água que brotava da água. Isso do lado direito, já que pela esquerda tínhamos a bela visão da cabeceira da pista do Aeroporto da Pampulha. A partir daí, o foco era só na chegada, vez que faltava menos de 1km. No mais tudo era permeado pela bela natureza do local.

Até o 3º km acompanhei a Glória, num ritmo de 7 min/km, quando apertei o passo chegando a 5 min/km, o que não consegui manter até o final da prova, devido ao incômodo nos pés.

Concluo que foi muito bom, mesmo com aquela chuva, tudo transcorreu em perfeita ordem. E depois um recompensador banho quente e demorado. Valeu a pena!

Domingo que vem, 13 de dezembro, teremos nossa 10ª Corrida Preparatória, com 12,6 km, que tem por objetivo “afinar a máquina” para a São Silvestre. Até lá!
_______________________

2 comentários:

Unknown disse...

De fato o percurso da Volta Internacional da Pampulha é um dos melhores que eu conheço. Quanto às medalhas afirmo que nas três edições da prova que participei o design das medalhas sempre pareceu-me, no meu ponto de vista, inovador. Quem nunca participou de uma prova lá digo que vale à pena, assim como voltar para o mesmo evento. Um treino no Parque Afonso Pena no centro de BH cai muito bem, a pista de corrida lá tem exato 1km. Agora é pé no asfalto e mandar ver.

Ildeu Guimarãres Mendes disse...

Interessante que mesmo morando bem próximo de BH, este ano foi minha primeira participação na Volta da Pampulha. É que aqui perto, na cidade de Perdigão tem uma prova de 10 km, muito gostosa, onde se corre muito pela terra e a data sempre coincide. Mas despois dessa primeira experiência, não sei se ficarei de fora nas próximas edições.
Abç.